Era 26 de maio de 2023, manhã de primavera... Estávamos em viagem pela Itália, apenas nós dois, celebrando o amor e a leveza de estarmos um pouco mais de um ano juntos.
Apaixonados em Florença, e em meio aos passeios por suas ruas encantadoras, perguntamos ao concierge do nosso hotel:
- Onde poderíamos viver uma experiência verdadeiramente especial entre vinhedos?
A resposta veio com brilho nos olhos:
- “ Vão ao Castello del Trebbio...
ELE É MÁGICO! ”
​
E como toda terra mágica, o castelo guarda uma lenda:
dizem que os casais que conhecem o castelo... ali, entre as parreiras e as pedras centenárias, retornam sempre que o coração chama, e que o amor, abençoado pelas raízes antigas daquelas vinhas, floresce por muitas gerações.
​
Seguimos o conselho.​
​
Lá, além da beleza, descobrimos que existia uma filosofia — o cultivo Biointegrale, inspirado na antroposofia, conhecimento em que cada gesto na terra carrega respeito, intenção e cuidado. Filosofia esta que tanto inspira o Rodrigo!
E foi no alto das colinas toscanas, entre parreiras que pareciam sussurrar promessas ao vento, que algo mudou no ar.
​
Passeávamos pelos mágicos jardins do castelo, admirando a vista dourada e silenciosa, quando Rodrigo, com aquele sorriso que revela sentimentos antes mesmo das palavras, segurou minha mão e começou a falar…
Sobre futuro.
Sobre criar.
Sobre partilhar a vida com quem se deseja dividir tudo.
As palavras eram simples, mas tinham o peso leve das certezas.
Era sobre um casamento — mas não qualquer um. Era o nosso.
Ali, naquele cenário de filme, nasceu o desejo de voltar — e não sozinhos.
​
Voltar com todos que amamos.
​Voltar para celebrar o amor que, naquele instante, já se sentia eterno.
Desde então, o castelo deixou de ser apenas um lugar.
​Tornou-se parte da nossa história.
E agora, será também o palco do nosso “sim” e também da sua...​​
​

fotografia realizada na propriedade do Castello,
pelo iPhone da anne, em 26.05.2023 às 13:51
Inesquecivel
O inicio de uma viagem...
Aqui, o tempo desacelera.
​
O castelo guarda segredos, os ciprestes dançam com a brisa, e cada canto parece ter sido preparado para acolher o amor — esse que atravessa distâncias, calendários e pulsa forte em cada reencontro.
